Projeto Pixinguinha 1977: Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
Texto do programa oficial apresenta os artistas e informa a ficha técnica e o roteiro musical do espetáculo
Mídias deste texto
Imagens (1 imagem)
Áudios (26 áudios)
-
subir -
Rapaziada do Bras – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Corta Jaca – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Cochichando – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Chorando Baixinho – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Odeon – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
André de Sapato Novo – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Acariciando – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Derrubando Violões – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
O que vier eu traço – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Dinorah – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Pedacinhos do Céu – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Choro chorão – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Coração Trapaceiro – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Doce Melodia – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Chorinho do Sovaco de Cobra – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Saxofone por que Choras – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Luar de Coromandel – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Chora Moçada – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Lamentos – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Teco-teco – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Tico-tico no fubá – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Apanhei-te Cavaquinho – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Brasileirinho – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Urubu malandro– Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Ingenuo – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Paraquedista – Ademilde Fonseca e Abel Ferreira
-
Ademilde nasceu em quatro de março de 1921, em Pirituba, Rio Grande do Norte. Com 3 anos já cantava choro seresteiro e no Grupo escolar aprenderia com o amigo de infância Geraldo Gomes a letra do “Tico-tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu. Seus irmãos, José e João Lucas participavam de serenatas e acompanhavam-na ao violão, o que tranquilizava o pai Raymundo Fonseca, que não via com bons olhos as andanças seresteiras da menina.
Em 41, já casada, resolve tentar a vida no Rio; em 42 faz um teste na Rádio Clube do Brasil e, a partir daí, surge como uma nova intérprete: a do chorinho, gênero genuinamente carioca, até então muito mais instrumentado que cantado. Com Benedito Lacerda, Claudionor Cruz e Rogério Guimarães, explode num sucesso sem precedentes ao interpretar “Brasileirinho” de Waldir Azevedo e Pereira da Costa. Ganha um título definitivo: “A Rainha do Chorinho”. Em 67 interpreta o choro “Fala Baixinho” no II Festival Internacional da Canção, no Maracanãzinho, a convite de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho.
Ressurge em 75 num show no Teatro Opinião; grava um LP com antigos sucessos e músicas novas. Sai vitoriosa na série Seis e Meia, no Rio, quando, ao lado do público fiel, ganhou a admiração de uma nova plateia: os jovens que não conheciam seu talento.
Abel Ferreira nasceu em Coromandel, Minas, em 15 de fevereiro de1915 estudou harmonia com José Ferreira e clarineta com Ipasyo Gomes, ingressando realmente no mundo da música em 21 de agosto de 1917 – completando agora 50 anos de carreira.
Excursionou pela Europa Ocidental e União Soviética com o Trio Iraquitã, Sivuca e outros; atuou com seus grupo ao lado de Edith Piaf no Olympia de Paris e na Feira Internacional de Bruxelas em 58.
Em 60 apresenta-se no Havaí, durante um congresso da ASTA. Em 61 faz uma temporada com Waldyr Azevedo na Argentina. Raro é o artista brasileiro que não tenha sido acompanhado por Abel em alguma gravação.
Seu mais novo LP, “Brasil, Sax e Clarineta”, veio sob o selo de Marcus Pereira e estão sendo lançadas gravações antigas, graças à revalorização que o chorinho vem tendo por todo o País.
Gosta de reunir-se aos velhos e novos chorões no bar Sovaco de Cobra, na Penha – Zona Norte do Rio. Compôs um choro que leva o nome do bar e dedicou-o a Joel do Bandolim: grande revelação, que é apontado como o merecido substituto do Mestre Jacob.
Ficha técnica
Diretor : Arthur Laranjeira
Assistente de Direção : Milton Pina
Administrador : Ary Henrique
Músicos: Theophilo (contra-baixo), José Maria (flauta), Luiz Otávio (violão), Arlindo (violão), Valmar (cavaquinho) e Paulinho do Pandeiro (ritmista).
Roteiro original
- Rapaziada do Brás (Bertorino Alma)
- Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga)
- Cochichando (Pixinguinha)
- Chorando Baixinho (Abel Ferreira)
- Odeon (Ernesto Nazareth)
- André de Sapato Novo (André Vitor Corrêa)
- Acariciando (Abel Ferreira e Lourival Faissal)
- Títulos de Nobreza (João Bosco e Aldir Blanc)
- Derrubando Violões (Carioca)
- O Que Vier Eu Traço (Zé Maria e Alvaiade)
- Dinorah (Benedito Lacerda e Darcy D’oliveira)
- Pedacinhos do Céu (Waldir Azevedo e Miguel Lima)
- Choro Chorão (Martinho da Vila)
- Coração Trapaceiro (Vital Lima e Hermínio Bello de Carvalho)
- Doce Melodia (Abel Ferreira e Luiz Antonio)
- Chorinho do Sovaco de Cobra (Abel Ferreira)
- Saxofone por que Choras? (Ratinho)
- Luar de Coromandel (Abel Ferreira)
- Tânia (Abel Ferreira)
- Chora Moçada (Abel Ferreira)
- Lamentos (Pixinguinha e Vinicius de Moraes)
- Choro do Adeus (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
- Teco-teco (Pereira Costa e Milton Vilela)
- Tico-tico no Fubá (Zequinha de Abreu)
- Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth e Darcy D’oliveira)
- Brasileirinho (Waldyr Azevedo e Pereira Costa)
- Urubu Malandro (Louro e João de Barro)
- Você, Carinho e Amor (Waldir Azevedo)
- Machucando (Adalberto de Souza)
- Ingênuo (Pixinguinha)
- Magoado (Dilermando Reis)
Músicas digitalizadas
- Rapaziada do Brás (Bertorino Alma)
- Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga)
- Cochichando (Pixinguinha)
- Chorando Baixinho (Abel Ferreira)
- Odeon (Ernesto Nazareth)
- André de Sapato Novo (André Vitor Corrêa)
- Acariciando (Abel Ferreira e Lourival Faissal)
- Derrubando Violões (Carioca)
- O Que Vier Eu Traço (Zé Maria e Alvaiade)
- Dinorah (Benedito Lacerda e Darcy D’oliveira)
- Pedacinhos do Céu (Waldir Azevedo e Miguel Lima)
- Choro Chorão (Martinho da Vila)
- Ingênuo (Pixinguinha)
- Chorinho do Sovado de Cobra (Abel Ferreira)
- Saxofone por que choras? (Ratinho)
- Luar de Coromandel (Abel Ferreira)
- Chora Moçada (Abel Ferreira)
- Lamentos (Pixinguinha e Vinicius de Moraes)
- Doce melodia (Abel Ferreira e Luiz Antonio)
- Paraquedista (José Leocádio)
- Teco Teco (Pereira Costa e Milton Vilela)
- Tico-tico no fubá (Zequinha de Abreu)
- Apanhei-te cavaquinho (Ernesto Nazareth e Darcy D’Oliveira)
- Brasileirinho (Waldyr Azevedo e Pereira Costa)
- Urubu malandro (Louro e João de Barro)