Nosso Sinhô do Samba (1988)
Ouça o disco com Francisco Alves e Mário Reis
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Ora Vejam Só
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Amar a Uma Só Mulher
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – O Bobalhão
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Eu Ouço Falar
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – A Favela Vai Abaixo
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Não Quero Saber Mais Dela
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Sonho de Gaúcho
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – A Medida do Senhor do Bonfim
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Burro de Carga
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Cansei
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Gosto Que Me Enrosco
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Já é Demais
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Jura
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Discos Projeto Almirante – Nosso Sinhô do Samba – Sabiá
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Nosso Sinhô do Samba e Outras Bossas
Com alguns de seus contemporâneos na MPB (Caninha, Donga, Pixinguinha), é pelo apelido de infância, Sinhô, que se conhece José Barbosa da Silva, o primeiro grande nome da história do samba. Carioca, filho do pintor de paredes Ernesto Barbosa da Silva e Graciliana Silva, Sinhô nasceu na rua do Riachuelo 90, em 8 (18 para alguns) de setembro de 1888.
Após uma infância pobre mais divertida, com muita brincadeira de rua, ele começou suas atividades musicais já aos 17 anos, tocando piano e violão em tudo o que era festa nos bairros do Centro do Rio. Sua predileção por esses instrumentos, que iria cultivar pelo resto da vida, começou depois de breve período em que, por insistência do pai, estudou flauta, sem sucesso.
Entre os locais frequentados por Sinhô estava a casa da lendária Tia Ciata, na rua Visconde de Itaúna, onde, segundo Pixinguinha, “tocava-se choro na sala e samba no quintal”. Pois foi nesse endereço, berço do Pelo Telefone, que Sinhô descobriu o caminho da fama: fazer samba podia dar dinheiro, prestígio e até boas polêmicas, três coisas muito do seu agrado…
Jairo Severiano, Abril 1988
(Leia na íntegra o encarte na galeria de imagens. Para melhor leitura, clique em “tamanho máximo”)
Lado A
1. Ora Vejam Só (samba do Sinhô)
Francisco Alves com a Orquestra Panamerican
Discos Odeon nº 10128-A, lanç. em fev/28
2. Amor a uma Só Mulher (samba-canção de Sinhô)
Francisco Alves com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10119-B, lanç. em fev/28
3. O Bobalhão (charleston carnavalesco de Sinhô)
Francisco Alves com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10113-A, lanç. Em fev/28
4. Eu Ouço Falar (samba de Sinhô)
Francisco Alves com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10441-A, lanç. Em ago/29
5. A Favela Vai Abaixo
Francisco Alves com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10096-A, lanç. Em jan/28
6. Não Quero Saber Mais Dela (samba de Sinhô)
Francisco Alves e Rosa Negra com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10096-A, lanç. Em jan/28
7. Sonho de Gaúcho (canção de Sinhô)
Francisco Alves acompanhado por dois violões (Rogério Guimarães e o próprio Alves)
Disco Odeon nº 10148-A, lanç. mar/28
Lado B
1. Cansei (samba-canção de Sinhô)
Mário Reis com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº10459-B, lanç. em ago/29
2. Carga de Burro (samba de Sinhô)
Mário Reis com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10387-B, em mai/29
3. Gosto que me Enrosco (samba de Sinhô)
Mário Reis acompanhado por dois violões
Disco Odeon nº 10278-B, em nov/28
4. Já é Demais (samba-canção de Sinhô)
Mário Reis com a Orquestra Paramerican
Disco Odeon nº 10614-B, lanç. em jun/30
5. Jura (samba de Sinhô)
Mário Reis com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10278-A , lanç. em nov/28
6. A Medida do Senhor do Bonfim (samba de Sinhô)
Mário Reis com a Orquestra Panamerican
Disco Odeon nº 10459-A, lanç. em ago/29
7. Sabiá (samba de Sinhô)
Mário Reis acompanhado por dois violões
Disco Odeon nº 10257-A, lanç. em out/28
Ficha Técnica
Ficha Técnica
Produtor Fonográfico – FUNARTE / INM / Divisão de Música Popular
Produção Artística – Jairo Severiano
Coordenação de Produção – Paulo Cesar Soares
Assitente de produção – Otoniel Serra
Produção Executiva – Divisão de Música Popular / Hermínio Bello de Carvalho / Marília Loback / Fernando Maluff / Raimundo Roma / Jorge Nei
Projeto gráfico – Elizabeth Laffayette
Edição e revisão de texto – Nildon Ferreira
Arte-final – Rui Pitombo
Produção gráfica – César Romero
Capa – caricatura de K. Listo
Corte – Milton Araújo
Prensagem – Gravações Elétricas S. A.
Recuperação fonogramas originais equalização, edição e montagem – Ayrton Pisco