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João Pernambuco (1983)

Ouça o disco com participação de Rogério Silva, Antonio Adolfo, Márcio Gomes, Pedro Amorim, entre outros

Capa do LP "João Pernambuco" (1983)

Capa do LP "João Pernambuco" (1983)

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Dificilmente se encontra um violonista brasileiro, seja ele músico erudito ou popular, que não tenha em seu repertório alguma música de João. Essa unanimidade não é casual. Como grande violonista que foi, o João sabia, como poucos, compor para esse instrumento, e por isso sua obra passou a ser, ao lado da obra de Villa-Lobos, a expressão mais legítima do modo brasileiro de tocar violão.

Embora parte de seu trabalho tenha sido registrada em partituras, o cuidado de alguns músicos em apreender, preservar composições e arranjos e passá-los adiante através de seus alunos e amigos músicos, foi fundamental para que pudéssemos transmitir neste disco não só a música do João, mas alguma coisa do sentimento que está por trás dela.

Assim como Radamés Gnattali apreendeu na sua convivência com Ernesto Nazareth a medida exata de romantismo e ‘balanço’ essenciais para tocar Nazareth como Nazareth tocava (fato que deveria merecer maior atenção por parte de alguns intérpretes desse compositor), o meu mestre Jayme Florence (o Meira) transmitiu, àqueles que tiveram a felicidade de seu convívio, esse sentimento que eu sinto estar presente neste disco.

O mais surpreendente de tudo, entretanto, é verificar que pela primeira vez a música de João Pernambuco extrapola o universo do violão e passa a ser também pianística, bandolinística, saxofonística, mantendo toda a beleza e brasilidade a que ela tem direito.

Maurício Carrilho
(Leia na íntegra o encarte na galeria de imagens. Para melhor leitura, clique em “tamanho máximo”)

Lado A

1 Interrogando – participação especial: Maurício Carrilho
2 Mimoso
3 Sonho de magia – participação especial: Mauro Senise
4 Graúna
5 Choro em Sol
6 Sentindo

Lado B

1 Rosa carioca
2 Brasileirinho
3 Dengoso
4 Valsa em Lá
5 Sons de carrilhões
6 A estrada do sertão

Ficha Técnica

Produção – Funarte / INM / Divisão de Música Popular
Produção artística – Antonio Adolfo
Assistente de Produção Artística e Estúdio – Maurício Carrilho
Produção executiva – Júlia Pelegrino
Arranjos – Antonio Adolfo / Maurício Carrilho /Nó em pingo d’água
Técnico de som e mixagem – Chocolate
Auxiliares de estúdio – Celso
Gravação e montagem – dias 22, 23, 24, 25, 26, 30 de novembro e 01 de dezembro de 1982
Estúdio – Rancho Studio (Rio de Janeiro, Brasil)
Corte – Ademilton
Prensagem – Gravações Elétricas s/a
Edição – Depertamento de Editoração da Funarte

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Comentários

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Luís Jorge Pinheiro de Araújo

enviado em 15 de setembro de 2012

Vejam se existe a possibilidade de realizar um Projeto desse envolvendo o grande e fantástico instrumentista brasileiro, LUIZ AMERICANO. Um músico extraordinário que viveu na elite musical daquele tempo juntamente com Pixiguinha, Donga, João da Baiana, Luperce Miranda, Bonfiglio de Oliveira e outros. Deixou muitas valsas e choros para os brasileiros em especial para os cariocas. Temos de sua autoria a valsa “!Lágrimas de Virgem” e choros inesquecíveis como: “É do que há”, “Numa seresta”, “Luiz Americano no Lido”, “Garrincha” e tantos outros. Existe vivos ainda dois filhos dele com mais 94 anos, inclusive dona Leda (filha) a quem ele presenteou em homenagem a valsa “Lêda” gravada em 1927. Luiz Americano possui uma vasta discografia. Podemos encontrar todas essas informações na Gravadora REVIVENDO MÚSICAS” e também no INSTITUTO MOREIRA SALES-RJ e no MUSEU DE IMAGEM E SONS-RJ para realizar um trabalho de reconhecimento a esse fantático músico que muito contribuiu para a MPB e que merece o seu lugar na história. Vejam, bem: O Museu de Imagem e do Som do Rio de Janeiro possui um laborátório de música e muita coisa do Luiz Americano se encontra escondido, visto que existe uma pessoa responsável por este setor e nos atende de modo desprezível e as vêzes negam informações ou nos contribue de modo errado. Se algum dia vocês tiverem algum interesse em pesquisar sobre o assunto, é aconselhável procurar o Diretor e o Presidente do Museu.
Gostaria muito de ver a obra completa desse gênio brasileiro. Um músico inconfundível e inigualável. Poderíamos pensar em desenvolver um trabalho com o título: “Luiz Americano” – O Sopro Eterno. Tenho certeza que seria muito aceitável visto que já se publicou algo sobre o Pixinguinha. Vamos pensar nisso!
Atenciosamente,
Luís Jorge

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